Bruxaria: O Caminho Marginal

Posted by Unknown on sábado, novembro 30, 2013 in bruxaria Evan | Comments : 2

Oi! O meu intuito com esse post, é desmistificar a Bruxaria, tão deturpada pelos cristãos...

Ops. 

Não.

Meu intuito não é desmistificar a Bruxaria. Nunca foi. Como bruxo, nunca realmente me importei com o que os outros - família, amigos e vizinhos - pensam das práticas da minha religião. Eu tenho meu altar, acendo minhas velas, bato meus tambores, faço meus rituais. E daí? Desde quando preciso conscientizar alguém disso?

A Bruxaria não precisa ser desmistificada. Oras. Somos místicos. Pertencemos a um caminho místico. Cheio de mistérios, segredos, envolto por um véu negro. Por que desnudá-lo? Por que fazer dele comum, se provavelmente o que nos levou até ele foi o misterioso chamado dos Deuses?

É muito interessante que existam livros e blogs como esse para explicar mais sobre a Arte da Bruxaria aos interessados. Aqueles que buscam e querem entender, querem fazer parte desse mistério. Desmistificar uma Arte tão complexa para ensinar a alguém, é o mesmo que ter de explicar o conceito de um quadro em branco. A pessoa deve mergulhar nestes tantos séculos de práticas e história e extrair seu próprio significado.

Um exemplo disso são os covens e tradições de Bruxaria que existem ao redor do mundo. Muitos deles - se não todos - possuem seus mistérios e segredos. Muitos bruxos, ao iniciarem-se em um coven, praticam o juramento de não revelar certos rituais, certos nomes, certas práticas... Este é o caminho de um bruxo.

Então, relaxem. Quando aquele crente chato vier te alertar sobre o perigo que é mexer com o demônio, e que você precisa aceitar Jesus, amigo: mande-o para o Inferno (lugarzinho, inclusive, que eles criaram). Ou então, mande-o lavar uma louça. Melhor: mande-o estudar! Ler um livro! Mas não perca seu tempo tentando explicar o que você faz. Lembre-se: uma mente alienada nunca está disposta a compreender, seja o que for.

E continue em seu caminho marginal: aquele que vive à margem, ao extremo. Mas ainda assim, vive. E segue. Nem pela luz, nem pelo escuro. Mas pelos dois. Pelo caminho das sombras.

Pelo caminho do meio.

Abraço!

Cena do filme "The Craft"

Evan Kunagnos