quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Um ensaio sobre a Água

Autor e obra desconhecidas, imagem retirada do domínio público

                Saudações, humanos da Terra! Hoje Tio Zórdic vai abordar um assunto muito importante, que é a nossa água. Não vou me focar no aspecto ecológico da água, porque já existe um vasto material a esse respeito gratuitamente na internet. Vou me focar no aspecto da MAGIA desse líquido. Não vou abordar elementais ou usos rituais da água.
                A água é o sangue da Terra, ela própria molda a Terra. O que pouca gente sabe é que a água apresenta uma série de variáveis, e nem todas são saudáveis ao nosso corpo. Essas variáveis vão desde a estrutura de suas moléculas até vibrações de sua energia (a água é até o momento um dos únicos materiais conhecidos que pode alterar a estrutura molecular sem com isso alterar seu estado físico).
                Cientificamente, a água é um dos elementos mais comuns na superfície do planeta, compõe pelo menos 75% do corpo humano, até cristais necessitam de água pra se formarem, e é até o momento o único elemento conhecido que contrai quando é aquecido e se expande quando congela (todos os outros elementos fazem o oposto). Ainda há uma série de perguntas que ninguém conseguiu responder a respeito da água, mas vou deixar isso pra ciência dos homens.
                Uma das descobertas mais fascinantes sobre a água é que sua estrutura molecular se altera, mas sua composição química se mantém a mesma e isso significa que a água tem a maravilhosa capacidade de guardar informações como se fosse uma fita k7. É justamente ESSA propriedade da água que nos permite fluidificá-la com nossas energias e imantá-la com nossas consagrações e feitiços. Essas alterações repercutem a nível físico na água, formando novas estruturas moleculares e adquirindo novas propriedades. A água reage a qualquer estímulo como um sistema nervoso. Segundo a ciência, cada molécula de água possui 44.000 (quarenta e quatro mil) painéis de informação, cada qual reagindo à sua maneira com o ambiente.
                A cada novo estímulo as estruturas moleculares da água mudam, e se preservam assim por um grande período de tempo até receberem um novo estímulo onde mudam novamente. Assim, a água pode ser usada tanto para motivos construtores quanto destrutivos.
                Um dos nomes mais conhecidos sobre o estudo das estruturas moleculares da água é o cientista japonês conhecido como DR. EMOTO, que ficou mais conhecido na internet depois de uma corrente de e-mails que circulavam mostrando sua experiência com a água: Emoto submetia a água a um estímulo musical e congelava a água instantaneamente para analisar sua estrutura molecular (chamadas de clusters) e fez descobertas incríveis! Músicas como Beethoven, Bach, Vivaldi formaram maravilhosos padrões na água, com uma simetria e Fractalidade (abordarei esse assunto na quarta feira que vem, então fiquem ligados!) incríveis. Músicas mais intensas e agitadas, como Heavy Metal, produziram uma série de círculos concêntricos e vibrados. Ele resolveu então testar como a água reage à nossa voz e as descobertas foram ainda mais surpreendentes: frases como “Eu te amo”, “Fique bem”, “bom dia!” e “Obrigado” formaram mais uma vez padrões muito semelhantes aos obtidos com música clássica, e frases como “Eu te odeio!”, “Seu idiota!” e palavrões ditos com raiva formaram estruturas desconexas, quebradas e disformes.
                Isso nos faz obter uma primeira conclusão a respeito da água: A água usada nas nossas poções, chás, fluidificações e afins devem ser tratadas com respeito e amabilidade, deve haver INTENÇÃO nas palavras dos nossos feitiços, para que água forme a estrutura molecular correspondente a essa intenção e leve essa informação consigo. Falar um monte de palavras no ar não provocará mudança nenhuma, a não ser que estejam carregadas de vontade (e eu não digo isso por alguma espécie de projeção energética, apenas observe que é visível a diferença da entonação de voz de alguém que fala com vontade e alguém que fala por falar).
                Uma conclusão que podemos obter destes estudos é: Se você é pelo menos 75% água e se a água se altera de acordo com nossas palavras e intenções, você é pelo menos 75% daquilo que vibra. E o que você vibra pro Mundo? Pare para analisar seus pensamentos. Como é a maioria deles? São felizes, tristes, egóicos, neutros? Mudar a sua vibração e consequentemente aquilo que você transmite ao Mundo é a forma mais efetiva de mudar a sí mesmo. Já sofri de depressão profunda durante muitos anos da minha vida (mas já estou curado desse mal, livre, enfim!) e a diferença entre o meu eu ANTES e o meu eu DEPOIS é avassaladora. Vivia fraco, cansado, sem vontade de nada nem alegre com nada. Hoje fico feliz em dizer que já faz anos que não fico sequer gripado!
                Nós discutimos a água que fluidificamos, a água interna e agora temos que discutir a água EXTERNA que trazemos ao nosso corpo, e aqui a situação começa a cheirar mal...
                David Duarte, médico cirurgião e homeopata, formado no Instituto Politécnico Nacional e especialista em medicina pela Universidade de Nova Deli, comenta sobre a água em participação em um programa do canal Cadena Tres, chamado Nuestro Dia “A primeira coisa que devemos pensar é sobre onde a humanidade conseguiu água desde a sua existência? De rios, lagos, mananciais e etc. A água natural tem mais de sessenta minerais, é ligeiramente alcalina e tem boa condutividade elétrica, essa é a agua natural. Quando engarrafamos a água retiramos seus minerais e ela já não tem mais condutividade, só tem sódio e potássio. A água deve ser sempre mais alcalina que ácida. Essa água engarrafada não se encontra na natureza, não existe. Então não é água natural, é artificial.”
                Vou dividir com vocês algo que me aconteceu quando fiz minha primeira trilha na mata atlântica: eu queria ver a diferença do gosto entre minha água engarrafada (e olha, era uma água “mineral”) e a água do rio. Acontece que eu não tinha nenhum copo, nem qualquer um dos meus companheiros o tinha, então esvaziei a garrafa no rio para poder enchê-la de água do rio, mas, que susto! A água da garrafa ficou branca como cloro assim que entrou em contato com a água do rio. Naquele momento eu percebi: mineral é o cacete! Aquela água estava MORTA, ao contrário da água do rio, translúcida e muito gostosa (sim, água potável não tem gosto, mas não sei explicar, tinha gosto ótimo apesar de não ter gosto *risos*) e muito leve! A diferença da água do rio descendo pela minha garganta e a água engarrafada descendo pela minha garganta foi diferente como é a seda verdadeira e fina e a lã mais grosseira em contato com a pele.
                David prossegue “Veja o que acontece quando você toma água! Você bebe um pouco, e então um litro, e continua bebendo mais e mais, a água dá sede, porque a água desidrata, porque na realidade o que te hidrata são os minerais que contém na água. Vemos o povo do deserto, os beduínos, que vivem a cinquenta graus e não tomam água. Você não vê um beduíno com várias garrafinhas de água, eles usam sal! Em todo o planeta são as pessoas que mais usam sal e são as pessoas com a melhor circulação, não sofrem de pressão alta, não ficam inchados e etc. Para hidratar-se precisa tomar sal, por isso os animais do deserto se abastecem de sal, não água. “  Um dos apresentadores do programa parece não entender bem e questiona David “ O que você está dizendo, dizem ao revés! Nos dizem que devemos tomar um montão de água, que temos que cortar as frutas alcalinas como limão, laranja, etc, e você diz o contrário!”. David prossegue tranquilo “O bonito disso é que eu me guio pelos resultados, então por que vai acreditar em mim? Eu sou um fulano a mais que está dizendo uma contradição, como você disse, então prove! Deixe de tomar água ou veja os sintomas de quando você toma água. Se você toma mais de um litro e meio de água diariamente durante mais de seis meses então surgem em você os sintomas: cai o teu cabelo, zumbido nos ouvidos, tontura, unhas quebradiças, dores nas articulações, cansaço, ansiedade, angústia, falta de memória, falta de atenção e se você persistir nisso desenvolve fibromialgia. A fibromialgia foi descoberta em 1992, pela OMS, antes não existia. Se você olhar os lugares onde a fibromialgia ocorre, verá que as maiores afetadas são as mulheres. Por que mais as mulheres, por que em certos lugares e por que só a partir de 1992? Se você observar a progressão do consumo de água e da fibromialgia, são paralelas, andam de mãos dadas. Se você toma mais de dois litros de água por dia em três anos você desenvolve a fibromialgia, e isso se dá mais em mulheres porque são as que mais tomam para abaixar o peso. Se seu peso abaixa é porque você está perdendo todos os seus minerais e ao perder os minerais o corpo gasta mais açúcar. Quando acaba o açúcar te dá uma coisa que se chama ataque de pânico, que é o mesmo que uma crise hipoglicêmica [...] Quando você tem diarreia e vai ao médico [...] ele não manda que tome água, ele diz ‘tome soro’. [...] Para evitar a morte por diarreia foi inventado o soro que é idêntico ao sangue, o oposto da água que é só água engarrafada e não contém sais. Quando você toma só água durante uma diarreia, te dará mais diarreia”  a  apresentadora o questiona “Então o que sugere que tomemos se não podemos tomar água?” e David responde “Eu recomendo um soro caseiro, que é mais rico do que os comerciais. Simplesmente água de limão, mel, sal do mar e bicarbonato. E a medicina diz ‘não! O sal sobe a pressão, o bicarbonato te dá pedras nos rins, o limão te dá gastrite e o mel te da diabetes!’ eu digo que essa medicina eu aprendi com um senhor de 92 anos em perfeita saúde, e ele sempre recomendava muito mel durante duas semanas para diabéticos porque o mel abaixa os níveis de glicose e estimula a regeneração do pâncreas e esses são tratamentos que existem desde a época de Avicena, um grande médico árabe, e desde Hipócrates [...] a receita diz que deve tomar a quantidade de água que seu corpo te pede. Eu acho muito estranho quando me perguntam quanta água deve tomar. Como eu posso saber? Eu não sinto sua sede, como EU saberia mais que o seu corpo que está pedindo independente se faz calor ou frio? [...] Tome esse soro como tomaria água usualmente. [...] Pode te dar até anemia ficar tomando tanta água, aí te dá o cansaço. Então você vai ao médico e ele diz ‘não! É o stress!’ O stress é como o espírito santo da medicina, ninguém viu, ninguém conhece, nada se sabe sobre ele, mas tem a culpa de tudo! [...] para as crianças, que acham o gosto do soro ruim, basta servir um suco de laranja e colocar um pouco de bicarbonato. O sal não sobe sua pressão e o bicarbonato não te dá pedras nos rins, seu corpo gera seu próprio bicarbonato [...] e nosso sangue tem sal, normalmente! [...] Outro exemplo é quando você toma água e toma tequila te dá uma ressaca selvagem, se tomar soro, não tem ressaca. [...] Outro problema são as ervas medicinais de hoje, que não são mais as de trezentos anos atrás. A terra, no lugar de ter TREZENTOS minerais tem apenas QUINZE. Então antes você usava uma erva medicinal e se curava! Hoje em dia a mesma erva já não te cura porque não tem mais os mesmos minerais. [...] A água não é suficiente porque lhe falta bicarbonato para sua condutividade elétrica. Sua bioeletricidade é sua vida. A vida é eletricidade. A menor célula, a menor bactéria, tem eletricidade! [...] a respeito da quantidade, medimos pela urina. Quando a pessoa diz que não sente tanta necessidade e sal, medimos a urina e está alcalina, quando ela diz “necessito de bicarbonato, me encanta” medimos sua urina e está ácida. E isso é mais incrível: o corpo sabe perfeitamente o que necessita. Em todas as fontes de águas milagrosas pelo mundo, porque existem essas águas ditas milagrosas, todas elas sem uma condutividade alta e são alcalinas, por isso curam!”
                Para os que não entenderam o dr. David e já estão acendendo as tochas pra me queimar na fogueira: o problema apontado pelo dr. David não é a ÁGUA, é a ÁGUA MORTA, a água a qual roubaram todos os nutrientes. A ÁGUA VIVA (não confundir com o animal marinho) só tem a nos fazer bem. Em relação à pobreza do sais na terra, basta aproveitar as cinzas da lenha das fogueiras e misturar à terra, molhando-a em seguida para que os sais presentes nas cinzas se dissolvam e enriqueçam o solo. 
                Deixo a vocês links da entrevista completa do DR. David (em espanhol) e um pequeno documentário da série Ciência Espiritual (em inglês, mas pode-se ativar legendas), além do livro do DR. Emoto sobre o assunto.
-Zórdic






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 ZÓRDIC (Caz Zórdic) é Mago Panteísta. Pratica magia à quase uma década e é péssimo em autodescrições. É escritor de ficção fantasia e ficção científica e sente especial prazer em compartilhar o que sabe a quem esteja interessado em ouvir. Buscando sempre aprender, é autodidata em espanhol e inglês, atualmente aprendendo japonês e francês. Dentro da magia, está obcecado pela Alquimia e a Espagíria.















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